domingo, 7 de julho de 2013

Pessoas, úteis ou inúteis?!

Olá, primeiramente, gostaria de pedir desculpas pela demora para ser feita uma nova postagem, porém eu estava sem internet/créditos, isso mesmo, pobre quando fica sem internet fica sem em todos os meios possíveis, risos. Hoje o post foge um pouco das temáticas anteriores, mas não foge da temática geral (assuntos de interesse), segue uma linha mais reflexiva e social, espero que gostem, beijos!
Imagens: Relações sociais, reprodução. Internet.
    Pessoas, para que as queremos? Seres humanos, os únicos seres com algumas capacidades exclusivas e também únicas que nos caracterizam, como por exemplo, os únicos mamíferos bípedes, que possuem capacidade de inteligência abstrata, linguagem própria, enfim, várias características que - realmente - nos caracterizam. Essas características nada são se comparadas às nossas relações diárias, às vezes nem nós mesmos nos aguentamos, quem dirá aguentar ao próximo que é alheio... Pois é, mesmo assim - por enquanto - conseguimos conviver em sociedade sem nos matarmos todos os dias, porém não é nada fácil. Nós somos os únicos seres complexos que vivemos eternamente num paradoxo: Pessoas, como viver com ou sem elas? Quando vivemos com reclamamos, discutimos, brigamos, nos agredimos e alguns até se matam - realmente. Quando vivemos sem sentimos a falta, sentimos saudades, ficamos tristes e vazios, pois justamente são as relações com o outro que nos completam, que nos tornam "sociais". Para qual lado pender desse paradoxo, isto é, devemos pender para um lado? Em minha humilde concepção não devemos pender para nenhum lado ideológico, o que devemos fazer é tentar utilizar dessas definições para melhorarmos as nossas relações cotidianas, para torná-las mais agradáveis respectivamente. Se não podemos viver com ou sem o outro, devemos obter meios para que quando vivermos com, possamos viver em paz e que quando vivermos sem, possamos conseguir sermos felizes! Simples assim. Tarefa difícil e que, na verdade, não é nada tão "simples assim"... Talvez, exatamente, por sermos tão únicos e complexos é que temos essa enorme dificuldade de relação, porque não basta o ser humano ser esse paradoxo confuso e ambulante, nós ainda temos de ser essencialmente únicos por natureza, isto é, ninguém é igual ao outro! Pode parecer clichê e daqueles discursos politicamente corretos da quarta série fundamental, mas nenhum de nós somos iguais e devemos sempre nos respeitarmos nas diferenças, pois nelas que nos caracterizamos e que existimos! Respeito, uma palavra tão simples, bonita, simpática e tão difícil de ser executada, afinal, quem respeita o outro constantemente e perfeitamente? Quem nunca xingou ou agrediu de alguma maneira o próximo? Mesmo com as leis protecionistas vigentes, nós ainda geralmente não tememos em ferir o próximo, seja em ato ou verbos, palavras ou golpes, não importa. Devemos, cada vez mais, tomar partido da paz e vivê-la como a salvação para os - conturbados - dias atuais, para tornamos nossas vidas mais prazerosas e menos desgastantes e horripilantes, sendo que a própria vida se encarrega e faz perfeitamente os últimos itens. Não nos interessa se a opinião do próximo é diferente, nenhuma opinião é completamente igual mesmo e nesse Mundo de quase sete bilhões de habitantes nem todos serão iguais a mim, sempre pense nisso. Se o meu amigo dorme com meninos ou meninas, se ele pensa "A" ou "B" sobre um assunto, se ele é corintiano ou flamenguista isso não vai alterar a minha vida, isso não pode fazer com que eu o discrimine, exclua, xingue, ofenda, agrida, ou o diminua de alguma maneira. Pelo contrário, especificamente por ele ser diferente de mim que eu devo respeitá-lo ainda mais, porque a maior prova de humanidade é a capacidade de respeito nas diferenças, naquelas extremas principalmente. Eu me mostro - realmente - um ser humano quando eu consigo respeitar o meu próximo mesmo ele sendo completamente ou muito diferente de mim, mesmo ele tendo sido criado de maneira diferente, mesmo ele sendo - propriamente dizendo - diferente, mesmo ele agindo e se comportando diferente. Não irei cobrar a perfeição que a própria Bíblia Sagrada nos traz, porém é sempre bom, pelo menos tentarmos, "amar o próximo como a nós mesmos"! Eu recomendo praticarmos diariamente esse amor fraternal, puro e sem julgamentos, juízos de valores e preconceitos. Só assim teremos uma sociedade um pouco menos merda, porque só assim morrerão menos pessoas vítimas de um ódio desumano todos os dias, porque só assim mudaremos - mesmo à passos de formiga - o Mundo, porque só assim seremos, sinceramente, humanos. Pratiquemos a humanidade, vamos ser gentis, vamos ser e fazer os outros mais felizes, eu sei que não é fácil, mas também não é impossível e muito menos nenhum sacrifício árduo e desnecessário. Ao contrário, é completamente prazeroso, acessível e extremamente necessário! Como diriam as músicas: "Vamos viver nossos sonhos, tempos tão pouco tempo; Vamos nos permitir, vamos viver tudo que há pra viver", da melhor maneira possível, amando, perdoando, reamando, revivendo, respirando e inspirando, sem "pirar". Muitas vezes o épico "contar até dez" salvará uma vida, reflita. Por que nesse Mundo tão lixo devemos sempre julgar e menosprezar o próximo, que foi feito semelhança minha, é filho do mesmo Pai e sendo que ninguém é igual ou semelhante a ninguém? Pense, repense, aja e reaja se necessário, mas jamais pratique a injustiça que tanto nos tenta em fazermos. 
Que fique de lição de casa os pensamentos aqui trazidos, espero que tenham apreciado, kisses.