terça-feira, 26 de julho de 2016

Fim da educação superior gratuita!

     Não, infelizmente você não leu errado. A belíssima organização Globo sugeriu em um editorial que, "para cobrir o maior rombo fiscal da história", se deve CORTAR a chamada "injusta" educação superior gratuita. Isto é, a Globo quer que demos adeus às universidades públicas! 
Absurdo sem tamanho! 
     Até quando vamos permitir que a grande, velha e tradicional mídia domine nossas ideias e vidas? Até quando vamos permitir estas atrocidades vindas da família mais rica do país?
Vamos lutar pela permanência desse direito conquistado a duras penas. Direito se amplia e não se retira! O POVO NÃO É BOBO, ABAIXO A REDE GLOBO!

Imagem: reprodução do portal Blogspot via Google Imagens.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Brasil, mostra a tua cara!

     Com este título sugestivo inicio o post. Sei que, assim como eu, vocês devem ter se perguntado várias vezes os motivos do Brasil ter aceitado sediar um evento mundial como as Olimpíadas. Pois é, penso nisso constantemente. Afinal, o que leva um país que ainda enfrenta sérias dificuldades em infraestrutura básica, violência, desemprego, desigualdade social gritante, pobreza e fome, a aceitar ser a sede de um evento que promove mais gastos do que legado positivo? 
    Será que nós, brasileiros, queremos mostrar ao mundo o quanto somos subalternos e nos inclinamos ao restante do planeta (sobretudo aos EUA e à Europa)? Será que nosso país tem estrutura e potência para isso? Enfim, são muitas questões e poucas - ou nenhuma - resposta plausível. 
     A questão é que, realmente, precisamos nos preocupar com os assuntos que são extremamente importantes para a realidade social como um todo. Não podemos estar completamente em paz e satisfeitos sabendo que o outro ser humano morre de fome, de frio e de doenças completamente curáveis. Não podemos ficar plenamente tranquilos enquanto ainda há crianças longe da escola por precisar vender chicletes e balas no semáforo. Não podemos nos permitir sermos hipócritas o suficiente a ponto de negarmos a triste realidade que nos cerca. É profunda e real. Portanto, lutemos para tentar mudá-la de alguma forma!

Imagem: reprodução do portal BBC Brasil via Google Imagens.

Pokémon Go

     Em tempos de Pokémon Go, Instagram e Tinder, o que nós podemos fazer? Sei que esta pergunta é muito ampla e ainda não me referi a uma determinada temática específica. Quero refletir com vocês sobre este aplicativo de celular que está mexendo com o mundo todo (sem exagero), o aplicativo mal foi lançado e as pessoas já estavam desesperadas para obtê-lo em seus aparelhos, não se sabe se realmente funciona, entretanto todxs já querem fortemente. Sim, é assim. E não teria problema nenhum em ser assim...
     Não teria desde que um aplicativo não tivesse mais visibilidade e importância que seres humanos refugiados, não teria desde que nós dedicássemos a mesma energia que dedicamos ao baixar, divulgar e jogar à causas sociais, à criança que pede comida em seu portão, aos moradores de rua que, no inverno, morrem de frio, literalmente. Não teria desde que as pessoas não tivessem que fazer uma campanha utilizando de imagens de Pokémons para chamar a atenção do mundo à crianças refugiadas na Síria, por exemplo.
     De fato, vocês conseguem perceber a gravidade da situação ou acham que estou exagerando? Podem ser sinceros. Em que momento nós permitimos que o capitalismo e a influência da mídia nos engolisse dessa forma? E sim, também gosto de tecnologia, aplicativos legais e etc. Mas, não permito que estes tenham mais valor do que seres humanos.

Imagem: reprodução da plataforma "Youtube" via Google Imagens.

domingo, 24 de julho de 2016

Militância de facebook

     Atualmente muito se vê certa "militância" virtual, na qual muitas pessoas, principalmente jovens, compartilham posts contendo ideias mais libertárias, humanas e igualitárias. E sim, isso é ótimo! É muito bom saber que a juventude, de modo geral, está mais consciente, politizada e humana.
     Entretanto, não posso deixar de notar que, infelizmente, muitos destes jovens realizam uma espécie de "militância virtual", visto que compartilham posts legais, escrevem coisas bonitas, se autointitulam feministas, apoiadores do movimento LGBT, dizem ser contra o racismo, entre outros, mas, o quanto dessa luta verdadeiramente ocorre no dia a dia? O quanto deste entusiasmo sai do facebook e vai para as ruas? Será que estas mesmas pessoas se desconstruíram e tentam desconstruir preconceitos e opressões cotidianos em situações reais? Fica o meu questionamento. E deixo bem claro que meu intuito não é desmotivar ninguém e nem ficar controlando o que as pessoas podem postar ou não, tendo em vista que alguns posts realmente podem mudar concepções opressoras e, até mesmo, proporcionar certa reflexão. A questão é que precisamos, de fato, de mais militância real, de mais lutas reais, de mais discussões reais!

Imagem: reprodução do site "Pronatec" via Google Imagens.

sábado, 23 de julho de 2016

Tempos fúteis, tempos difíceis...

Me pego pensando sobre o nível de certo jornalismo brasileiro ao publicar a seguinte "matéria" logo como manchete:


Sim, pasmem, esta é a importante notícia da semana! Entretanto, verdadeiramente, o que mais me espanta é o fato de pessoas buscarem esse tipo de informação. Tendo em vista que não se publica o que não vende. 
Sim, chegamos ao clímax da bestialidade humana! Temo pelo futuro.